A Bahia liderou em 2021 a prdoução nacional de 19 mineiras diferentes, de acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM). Níquel, diamante e vanádio são alguns dos minérios e metais preciosos em que a arrecadação da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) é superior à de outros estados. Do solo baiano foram extraídos 54 tipos de minérios diferentes.
No niquel, a produção baiana é realizada pela Atlantic Nickel, no município de Itagibá. A empresa é a única produtora de níquel sulfetado no país e, no início de abril, realizou o seu quarto embarque para exportação este ano, totalizando mais de 29 mil toneladas comercializadas.No ano passado, conforme a ANM, a produção superou em 180% a de 2020.
A Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM) informou que o diamente é encontrado na cidade de Nordestina e produzida pela empresa Lipari Mineração. A mina Braúna entrou em operação comercial em julho de 2016. A empresa é responsável por mais de 80% da produção nacional, em termos de volume.
Uma das apostas para a criação de baterias para o armazenamento de energia limpa em larga escala, o vanádio tem na Bahia o único local de produção no país. O minério, de acordo com a CBPM, é encontrado no município de Maracás. explorado pela Largo (foto). A empresa investirá US$ 230 milhões na expansão da produção de vanádio para baterias, das atuais 12 mil toneladas, por ano, para 15.900 toneladas, a partir de 2030.
De acordo com o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, “temos uma grande diversidade mineral e ela é muito importante para os resultados que vemos hoje”, explicou. “Muita gente não sabe, mas somos os maiores produtores de talco e os únicos de urânio do Brasil”. (Bahia.Ba)