Elize Matsunaga quer publicar o livro autobiográfico “Piquenique no Inferno”, que escreveu à mão na prisão, para pedir perdão à filha, que está impedida de ver desde 2012. Dez anos após matar e esquartejar o marido, ela quer contar à garota que cometeu sozinha o crime contra o pai dela, Marcos Matsunaga, para se proteger das ofensas e agressões.
A informação foi revelada nesta quinta-feira (19) pelos jornalistas Kleber Tomaz, Viviane Mateus e Marih Oliveira, do portal g1. De acordo com a reportagem, a expectativa de Elize é de que a menina, atualmente com 11 anos, possa ler a obra um dia, quando estiver adulta, e conhecer a versão da mãe para o que aconteceu: desde sua origem humilde até os relatos de ter sido vítima de violência sexual na adolescência e doméstica quando se casou.
Por decisão da Justiça, a guarda da filha está com os avós paternos, que proíbem o contato da criança com a mãe.
O crime foi cometido em 19 de maio de 2012 no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, e teve repercussão na imprensa por envolver uma bacharel de direito casada com um empresário herdeiro da indústrias de alimentos Yoki. Ele tinha 42 anos à época; ela, 30. (bahia.ba)