Sem concluir as investigações sobre o ataque ao ônibus do Bahia, que aconteceu no dia 24 de fevereiro, a Polícia Civil decidiu prorrogar os trabalhos por mais 30 dias após o prazo para encerramento do inquérito terminar no último sábado, 26. Uma nova prorrogação pelo mesmo período pode ser feita novamente ao fim do novo prazo.
Anteriormente, a polícia afirmou ter identificado todos os suspeitos de participarem do ataque e que fariam parte da torcida organizada Bamor. Eles foram ouvidos em depoimento para mais informações, entre eles, o presidente da torcida Half Silva, dono de um dos carros utilizados no ataque.
Após o ataque, a Polícia Militar solicitou ao Ministério Público, no dia 10 de março, a suspensão da organizada por seis meses. Nesta segunda-feira, 28, membros da Bamor e representantes do MP-BA se reúnem para tentar um acordo extrajudicial.
No dia 24 de fevereiro, antes da partida contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste, o ônibus do Bahia foi emboscado e atacado na Avenida Bonocô, em Salvador. Artefatos explosivos foram arremessados contra o ônibus e dois deles explodiram dentro do veículo ferindo os jogadores Danilo Fernandes e Matheus Bahia.
O goleiro Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços, um deles na região próxima ao olho esquerdo e precisou passar a noite em atendimento médico. Ao todo, ele recebeu 20 pontos entre orelha, rosto e perna em função dos múltiplos ferimentos no corpo e precisou passar por uma cirurgia a laser no olho. Desde então, ele não atua pelo clube. (A Tarde)