Uma mulher se irritou com a demora no atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Queimadinha, em Feira de Santana, e destruiu diversos equipamentos do local, ameaçou e tentou agredir funcionários. O caso aconteceu na madrugada de terça-feira (3). As informações são da TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região.
A suspeita levou os dois filho para receber atendimento na unidade de saúde. Segundo a Polícia Civil, ambos apresentavam tosse persistente e febre. Ao ser informada que o local estava recebendo apenas casos de urgência e emergência, devido à superlotação e falta de insumos essenciais – como medicamentos e soros -, ela se revoltou e começou a destruição.
De acordo com funcionários, a mulher quebrou um computador, deixou pedras espalhadas pelo chão, além de manchas de sangue. Em um dos registros, profissionais de saúde seguram a porta de uma sala para impedir que a mulher, que xingava e ameaçava o grupo, entrasse.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 2h, mas não encontrou a suspeita quando chegou ao local. O caso é investigado pela 2ª Delegacia Territorial. A mulher é suspeita de injúria cometida contra funcionário público, lesão corporal dolosa, ameaça e dano qualificado contra o patrimônio público.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclareceu que “não procedem as informações sobre falta de insumos” e que o atendimento das crianças foi “iniciado com cadastro, classificação de risco, exame físico pela médica de plantão e orientações adequadas ao caso”. Uma vez que a situação não se tratava de urgência, a profissional informou que a mãe deveria ter procurado uma unidade anteriormente, durante o dia.
“Diante das orientações prestadas, a genitora demonstrou insatisfação, interrompendo as profissionais e iniciando uma sequência de ofensas verbais, seguida de atos de agressão física e vandalismo. A mãe danificou um computador da sala médica, quebrou o portão da recepção, tentou invadir o consultório médico e arremessou pedras contra as instalações, danificando o vidro da janela. As profissionais presentes precisaram se refugiar e pedir socorro. Antes de deixar a unidade, a genitora ainda proferiu ameaças graves contra a integridade física da equipe”, disse a SMS.
Por fim, a pasta afirmou seu “compromisso com a segurança dos usuários e profissionais e lamenta profundamente os acontecimentos, que estão sendo encaminhados às autoridades competentes para as devidas providências. Os profissionais registraram Boletim de Ocorrência na delegacia da Polícia Civil”.