A biópsia ou punção da tireóide , é um procedimento de diagnóstico que nos possibilita, através da introdução de uma fina agulha, fazer análise de nódulos na glândula tireóide para posteriormente serem analisadas ao microscópio por um médico (especialista em anatomia patológica). A biópsia ou punção aspirativa da tireóide é um exame extremamente relevante e que serve para descartar ou permitir um diagnóstico definitivo em casos suspeitos de doenças malignas da tireóide (câncer da tireóide).
A tireóide é uma glândula que faz parte do nosso sistema endócrino, que tem como função a produção de hormônios, imprescindíveis ao normal funcionamento do nosso organismo. Está situada no pescoço, anteriormente à traqueia (na região da “garganta”). Uma tireóide normal mede aproximadamente 4 a 7cm de maior eixo e <2 cm de maior espessura. Todavia, estes valores variam bastante de pessoa para pessoa.
A Biópsia é feita através de uma agulha que é introduzida até alcançar a tireóide, e desta forma, seja possível coletar pequenas amostras para investigar nódulos tireoideanos. Por norma, a punção da tireóide é guiada por ecografia, possibilitando ao médico radiologista (especialista em radiologia), observar o trajeto da agulha até atingir a tireóide e efetuar a recolha das amostras.
Após a recolha das amostras dos tecidos da tireóide, estas são enviadas para análise em laboratório. É o médico anatomopatologista (especialista em anatomia patológica) que irá observar criteriosamente as amostras das células ao microscópio. A partir desta análise é que são conhecidos os resultados do exame, ou seja, é possível saber se as células são benignas ou malignas (cancerígenas) e perceber a sua diferenciação histológica.