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Brumadinho: MPT e Vale assinam acordo para indenizar familiares de funcionários mortos na tragédia
O Ministério Público do Trabalho e a Vale assinaram, na noite desta segunda-feira (15), um acordo para a mineradora reparar os danos materiais e morais decorrentes do rompimento da barragem de Córrego do Feijão, ocorrida no dia 25 de janeiro. O acordo foi homologado pela 5ª Vara do Trabalho, em Betim, e prevê a liberação do R$ 1,6 bilhão. Até agora, já são 248 mortes e 22 pessoas desaparecidas.
Os bombeiros de Minas Gerais localizaram nesta quinta-feira, 11, mais um corpo na área atingida pela lama da barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, em 25 de janeiro. As buscas por vítimas somam, nesta quinta-feira, 168 dias.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais localizou na noite desTa quarta-feira, 3, o corpo de uma vítima masculina do rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). O corpo – que estava praticamente intacto – portava um documento de identidade no bolso da calça que possibilitou localizá-lo entre os nomes da lista de pessoas ainda desaparecidas, informou a assessoria de comunicação dos Bombeiros.
Depois de quase 120 dias de trabalho e 18 audiências, o indiciamento de 14 pessoas, entre elas, executivos da Vale, é um dos pontos do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investigou o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. As informações são da Agência Brasil. Além dos indiciamentos, o relator, senador Carlos Viana (PSD-MG), adiantou nesta segunda-feira (1º), em Brasília, que o documento também vai sugerir três projetos que tratam de crimes ambientais, da segurança de barragens de rejeitos e da tributação da exploração de minérios no país.Tal como cobrado dos representantes da Vale pelos senadores, o fim das barragens de resíduos no país e a definição do valor para o pagamento de indenizações também serão apontados no relatório.
MPF abre procedimento para apurar possível contaminação do Rio São Francisco por rejeitos de Brumadinho
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar possíveis impactos no Rio São Francisco e afluentes, na Bahia, decorrentes do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019.
O governo federal lançou hoje (14) um pacote de medidas, em parceira com a iniciativa privada e o terceiro setor, para a reconstrução de Brumadinho (MG), a recuperação da atividade econômica e ao resgate da autoestima da comunidade atingida pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da empresa Vale, em 25 de janeiro deste ano. De acordo com o Ministério da Cidadania, a Aliança por Brumadinho inclui ações nas áreas de desenvolvimento social, educação, saúde, cultura, esporte, infraestrutura, meio ambiente e segurança pública.O ministro Osmar Terra assinou nesta sexta-feira o termo que oficializa a parceria, durante solenidade de inauguração da Estação Cidadania, em Brumadinho.
Os moradores de Brumadinho organizam neste sábado (25), ato em homenagem às vítimas da tragédia da Vale, que completa quatro meses. Às 10h está prevista uma caminhada que parte da Rua José da Silva Fernandes, 129, no Centro, rumo ao letreiro do trevo principal da cidade. Às 11h30 terá início a homenagem “120 dias sem nossas jóias”, com músicas e uma chamada com o nome das vítimas. Às 12h28 – horário exato do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro –, será feito uma homenagem seguida de culto ecumênico. Quatro meses depois, 241 mortos foram identificados e 29 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.
A campanha “Abrace Brumadinho” foi lançada hoje (16) com o objetivo de resgatar o turismo na cidade, característico da região antes do rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão. A campanha será veiculada na Bahia pela TV fechada, assim como a mídia impressa de companhias aéreas.
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, pediu desculpas “a toda a sociedade brasileira pelo o que aconteceu em Brumadinho”. Em janeiro, a barragem do complexo da mina do Feijão, em Brumadinho, se rompeu, deixando 270 pessoas mortas. “Não poderia deixar de agradecer a funcionários, autoridades, bombeiros, Defesa Civil de Minas Gerais e voluntários” disse. No primeiro trimestre de 2019, a Vale registrou um prejuízo líquido de R$ 6,4 bilhões.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) homologou, nesta quinta-feira (2), os primeiros acordos entre a Vale e as vítimas da tragédia de Brumadinho, Minas Gerais, que deixou 233 mortos e 37 desaparecidos no dia 25 de janeiro.