Antes do acidente, vítima cobrou barreira de concreto nas redes sociais, quando um caminhão tombou no fundo do imóvel dela, há oito meses.
A mulher que morreu após uma carreta carregada de cimento invadir a casa onde ela estava com a filha de 6 anos cobrou uma barreira de concreto, que segundo a postagem, já havia sido prometida pela Prefeitura de Ituaçu, nas redes sociais, há oito meses, quando um caminhão tombou no fundo do imóvel dela. A garota também morreu no acidente.
Na publicação, Daniela Barbosa Caires, de 24 anos, dizia que em outros acidentes, no mesmo local, pessoas já tinham morrido e fazia um alerta: “Estamos correndo risco de morte”.
Sobre a obra da área de escape na BA-142, o prefeito de Ituaçu Phellipe Ramonn disse que o Governo da Bahia informou que vai iniciar a obra nas próximas semanas.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento exato do acidente do acidente de sábado (26). A filha de Daniela se chamava Júlia Sophia Barbosa.
Segundo a Polícia Civil, outras três pessoas ficaram feridas, foram socorridas e levadas para o Hospital Municipal de Ituaçu. Não há detalhes sobre o estado de saúde delas.
A Polícia Civil informou que esteve no local e começou a retirar os escombros com ajuda de moradores. O motorista foi ouvido na Delegacia Territorial (DT) de Ituaçu e liberado.
O técnico de manutenção de equipamentos odontológicos Clarisvaldo Reis era vizinho das vítimas. Ele também teve a casa atingida pela carreta.
Clarisvaldo Reis estava em viagem, e soube do acidente quando voltava para Ituaçu . Na segunda-feira (28), o técnico de manutenção de equipamentos odontológicos tentou algum reparo na casa.
Os equipamentos que ele faria a manutenção foram perdidos nos escombros, mas segundo ele, a dor maior era foi a morte das vizinhas.
Os corpos de Daniela e Julia Sophia foram velados em uma igreja de Ituaçu . O velório reuniu amigos, parentes e vizinhos das vítimas, todos muito abalados com o que aconteceu. (G1)