O prefeito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino (PSDB), falou ao Voz da Bahia neste fim de semana, sobre as denúncias de desvio de recurso público federal, na Tribuna da Câmara de Vereadores ditas pelo diretor da Romastur, José Antônio Rodrigues dos Santos, empresa responsável pelo transporte coletivo do município (reveja aqui), principalmente contra a Secretaria de Municipal Trânsito.

“OPOSIÇÃO FAZ PICUINHAS”:

De acordo com o gestor, o seu secretário vai esclarecer tudo na próxima sessão da Câmara de Vereadores. Além disso, afirmou que criticou a oposição, afirmando que eles estão trazendo “picuinhas” para a cidade, denegrindo sua gestão, “nossa administração é muito transparente, nosso secretário Cosme Bittencourt, todos conhecem ele e também nos sabem como somos como empresário e homem em Santo Antônio de Jesus. Não houve nenhuma ilegalidade, Bittencourt vai explicar tudo lá na Câmara, todos vão ficar sabendo a atrocidade que a oposição está fazendo a nossa gestão. Vamos continuar avançando, estamos trazendo uma transformação em nosso município, Santo Antônio de Jesus não tem nada a ganhar com essas ‘picuinhas’ que a oposição tem feito para tentar denegrir a imagem da nossa coordenação”, falou.

“A EMPRESA FEZ POR LIVRE E ESPONTANEA VONTADE OS PONTOS DE ÔNIBUS”:

Após ser questionado pelo Voz da Bahia sobre os supostos motivos que levou o diretor da Romastur à Câmara de Vereadores para realizar tais denuncias, Genival afirmou: “provavelmente a empresa quer pressionar a gestão em busca de subsídios”. O prefeito disse ainda, que a empresa fez os pontos de ônibus de forma espontânea. “Sinceramente, não sei se ele está querendo pressionar o município para que dê a ele subsídios, mandei para a Câmara um projeto para subsidiar o transporte coletivo, mas esse projeto ainda não foi votado, e antes da votação o município não pode fazer nada. Foi feito a transferência de R$ 899 mil, 100% para a empresa, eles fizeram por livre e espontânea vontade alguns pontos de ônibus para beneficiar a comunidade, mas a eles também, para dar, mas conforto a comunidade. Isso qualquer empresa faria, não é nada demais. Quantas empresas fazem doação ao município? Eles doarem, não foi nem um volume tão grande, R$ 172 mil reais, o que é isso em relação ao que foi transferido para essa empresa?”, questionou.

Reportagem: Voz da Bahia