Aos 76 anos, morre Jane Birkin, símbolo da canção francesa

A inglesa mais francesa de todos os tempos morreu em seu apartamento em Paris

Foto: Reprodução

A atriz Jane Birkin, a inglesa mais francesa de todos os tempos, nome central para a cultura dos anos 1960, morreu neste domingo (16), aos 76 anos, em seu apartamento em Paris, na França. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Birkin roubou os olhares do mundo da cultura nos anos 1960. No cinema, começou atuando em papéis secundários, mas sua vida mudou quando conheceu o cantor e compositor Serge Gainsbourg, um dos pensadores da canção francesa. Em 1969 atuaram juntos em “Slogan”, um filme de amor dirigido por Pierre Grimblat. Logo, a história de amor, que duraria 13 anos, se tornou conhecida no mundo inteiro.

O casal gravou, naquele ano, o disco “Jane Birkin/Serge Gainsbourg”, que incluía a polêmica faixa “Je T’aime Moi Non Plus”, com gemidos e sussurros simulando uma reslação sexual. O disco causou um escândalo internacional, sendo censurado em vários países, inclusive no Brasil, que já vivia o regime militar.

Birkin nasceu em 14 de dezembro de 1946, em Londres. Filha da atriz Judy Campbell e do militar da Marinha britânica David Birkin, ela cresceu em Chelsea e na cena cultural da Swinging London. Foi casada com o compositor John Barry entre 1965 e 1968, que conheceu nas filmagens de “A Bossa da Conquista”, de 1965, onde fez sua primeira ponta. Com ele, teve sua primeira filha, a fotógrafa Kate Barry, morta em 2013.

Além duas filhas: Charlotte Gainsbourg atriz e cantora franco-inglesa, filha de Serge Gainsbourge, e Lou Doillon, nascida em 1982, fruto da relação com o diretor de cinema Jacques Doillon, e que seguiu os passos da mãe, se destacando no cinema e na música. (Metro1)

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