Ex-mulher do atual namorado de Suzane briga na justiça pela guarda das filhas

Em entrevista ao O GLOBO, a médica afirmou temer a convivência das crianças com a madrasta

Suzane von Richthofen / Foto: Reprodução (TV Record)

A ex-esposa do atual namorado de Suzane Von Richthofen, Silvia Constantino Franco, deu início a uma batalha judicial para obter a guarda das três filhas após o início do relacionamento do ex-companheiro, Felipe Zecchini Nunes, com a ex-presidiária. Em entrevista ao O GLOBO, a médica afirmou temer a convivência das crianças com a madrasta.

Para o jornal, Silvia relatou que cedeu os cuidados das filhas ao ex-marido por estar fragilizada. Ela pontuou que fica “transtornada” quando recebe imagens do casal.

“Não quero as minhas filhas sendo criadas por uma assassina psicopata. (Tenho medo) de as minhas filhas conviverem com a Suzane. Acho que ela tem o direito de recomeçar a vida dela, mas não perto das minhas filhas, estou apavorada. As pessoas me mandam foto do Felipe com a Suzane e fico transtornada”, disse a médica ao portal.

O pedido de Silva, feito na segunda-feira (17), está sendo analisado pelo Ministério Público. Na Justiça, ela entrou com um pedido de tutela para que a tramitação ocorra de forma mais rápida.

Sobre o relacionamento com o ex-marido, a médica informou que viveu uma relação abusiva, com momentos violentos até mesmo durante a gravidez e que passou a beber excessivamente, além de enfrentar um período de depressão severa.

Na separação, o acordo feito entre o ex-casal determinou que Felipe Zecchini Nunes ficasse com a guarda unilateral das filhas. Agora, Silvia tenta convencer a Justiça de que está em condições de cuidar das meninas e que as crianças devem ficar longe de Suzane por uma questão de segurança.

A médica afirma ainda que após Felipe e Suzane engatarem o relacionamento, ela não pôde mais visitar as filhas. Ela tem direito de ver as filhas uma vez a cada 15 dias.

“Eu estava trocando mensagens com a mais velha, de 13 anos. Ela disse pelo WhatsApp que estava tudo bem. Mas achei estranho porque ela não estava me chamando de mãe e escrevia umas palavras que crianças não costumam escrever. Tentei fazer uma videochamada para confirmar se era ela mesmo que estava escrevendo as mensagens, mas ela recusou. Pedi que me enviasse um áudio e não mandou. Já imaginei que poderia ser Suzane usando o celular dela. Não posso viver assombrada assim. Dois dias depois, minha filha pegou o telefone de uma prima e me ligou dizendo que estava sem celular”, disse. (Bahia.ba)

google news