Edson Conceição Lima Fonseca, mais conhecido como ‘Nanni Brutal’, 40 anos, estudante de Direito, esteve no Programa Meio-Dia e Meia do Voz da Bahia e em entrevista conversou sobre diversos assuntos de sua vida e política do município. Artista santantoniense, conhecido pela sua paixão pelo rock and roll sempre se mostrou uma pessoa de opiniões fortes e polêmicas.

Primeiro contato com o rock and roll: Nanni Brutal relembra que avistava na casa de um primo capas de disco da banda Iron Maiden e aquilo acabou lhe fascinando. “A princípio eu tinha medo, coisa de criança, mas ao ouvir aquelas canções eu fui me identificando com as mesmas, o heavy metal acabou entrando no meu sangue”, disse.

Movimento Underground: Aproveitando a oportunidade da entrevista Nanni informa o apoio da Secretaria de cultura ao Movimento Underground. O mesmo esclarece que tal movimento trata-se de um ambiente cultural que foge dos padrões comerciais, dos modismos e que está fora da mídia, “eu juntamente com a Secretaria de Cultura tive a ideia de trazer o palco alternativo, que tinha como propósito trazer a música no qual não tinha espaço no São João, assim como acontece no Carnaval de Salvador. Colocamos essa ideia em 2016 e já estamos na nossa 3° edição”, declarou. Além disso, outros projetos são idealizados por brutal como a “Virada Cultural” no qual propõe um dia para tratar de cultura em nossa cidade, “tudo isso só está vindo a acontecer graças a nova gestão que nos dar flexibilidade para isso”, aponta.

Grupo político: Quando o assunto é política, o roqueiro exprimi sua opinião sobre grupos políticos, “eu sou apaixonado pelo “Beija Flor”, posso dizer que o meu coração é Beija-Flor e minha razão é “Jacu”, mas isso é apenas reconhecimento pois temos que admitir que Santo Antônio é o que é hoje graças a esses dois grupos, Beija e Jacu”, revela.

Visão sobre atual gestão: Após boatos de que Nanni estaria brigando com o atual prefeito Rogério Andrade (PSD), o roqueiro explica que se trata de uma inverdade, “o modo como Rogério Andrade vem fazendo política é em prol do coletivo, ele está tendo a coragem de fazer o que ninguém nunca fez; ir para periferia e ver de perto o sofrimento do povo. Ele está levando dignidade onde não tem. ”, explica.

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