Nova vacina da poliomielite pode aumentar proteção contra a doença, aponta CTAI

O imunizante contra a poliomielite é oferecido no Brasil com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou, no último dia 7 de julho, que a aplicação intramuscular, nova versão de aplicação do imunizante contra a poliomielite, vai substituir a vacina oral contra a doença. A decisão recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), apontou que novas evidências científicas indicam uma maior segurança e eficácia da versão inativada (VIP) da vacina.

A vacina oral poliomielite (VOP), conhecida como vacina de “gotinhas”, marcaram a história da imunização ao combater a poliomielite no país, será substituída por este novo tipo, a aplicação intramuscular, que deve gerar essa maior proteção aos imunizados.

O imunizante contra a poliomielite é oferecido no Brasil com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A mudança para a nova vacina, será orientada pelo Governo Federal, a partir do primeiro semestre de 2024, quando as duas doses de reforço da vacina oral serão substituídas por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

O baixo custo do imunizante e a facilidade de aplicação contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite. A alteração já tinha sido realizada em outros 14 países da América Latina. (BN)

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