Policiais que escoltaram Bolsonaro sofreram ameaças

Homens que participaram da segurança do candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, no dia do atentado a ele em Minas Gerais, receberam ameaças de eleitores do postulante. Eles aparecem nas imagens e são agentes da Polícia Federal que participavam da escolta e que prestavam socorro ao candidato ferido, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

A família de um deles, moradora de uma cidade do interior, também foi alvo de intimidação. As notícias falsas contaram com a ajuda do senador senador Magno Malta(PR-ES) para se disseminarem com rapidez. Ele disse numa entrevista em frente ao hospital onde Bolsonaro estava internado, no sábado (8), que “um cidadão de camisa marrom dá um soco nele por baixo e põe a outra mão em cima do lugar furado”, diz Malta. 

“Um sujeito, na hora de colocá-lo no carro, vocês podem ver as imagens, ele fecha a mão e soca na última costela. A gente que é da luta sabe. A mão chega e entra batendo e em seguida ele abre a mão, estica e vai lá no local e você vê a hora que o Bolsonaro faz assim [se contrai] e sente uma dor diferente na hora de entrar no carro”, afirmou ele. Malta ainda diz que aquele homem é tratado como suspeito pela Polícia Federal. 

Coube ao deputado Eduardo (PSL-SP), filho de Bolsonaro e também policial federal, eliminar as suspeitas. Ele publicou em sua rede social que o homem da foto era da PF e que não foi um soco. “Sua mão estava mole, ele estava direcionando o corpo de JB (Jair Bolsonaro) para entrar no carro. A mão está fechada, mas na hora foi desse jeito mesmo, sem querer mesmo, podem acreditar. Fiquem tranquilos”, escreveu.

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