Ponte Salvador-Itaparica: Rui Costa diz que primeiras sondagens na baía devem ocorrer em breve

Segundo o ministro, além das sondagens de reconhecimento de solo, estão previstas ações de dragagem na Baía de Todos-os-Santos

Foto: Divulgação/GOVBA

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta terça-feira (26), que as primeiras sondagens para construção da ponte Salvador-Itaparica, na Baía de-Todos-os-Santos devem ocorrer em breve. Apesar do anúncio, nenhuma data foi divulgada.

O processo é um reconhecimento do terreno, ou seja, é uma ação necessária para entender as características do local, e outas informações importantes para o desenvolvimento da obra da ponte Salvador-Itaparica. A declaração foi dada durante entrevista concedida para radialistas baianos, por meio de uma transmissão pela internet.

Rui disse que, segundo informações recebidas pelo governo baiano, o consórcio formado pelas empresas CR20; CCCC SOUTH AMERICA e CCCCLT trabalha para iniciar as primeiras sondagens na Baía de Todos-os-Santos será iniciado com brevidade.

“A informação, inclusive, que nós conversávamos ontem é que a empresa está agilizando para iniciar a sondagem. A sondagem é aquele furo que faz onde vai ter um pilar. Cada pilar da ponte vai ter um furo”, disse.

Ainda de acordo com o ministro da Casa Civil, também estão previstas ações de dragagem que será uma espécie de limpeza do fundo da área da Baía de Todos-os-Santos.

“A gente espera, o mais rápido possível, iniciar duas ações importantes para essa obra: a sondagem, que são esses furos, e a dragagem, que a Marinha solicitou que fosse feita na Baía de Todos-os-Santos, próximo ao porto. Evitando, portanto, que a manobra dos navios ocorra próximo aos pilares da ponte. Então, essas duas ações, que são parte da obra, devem ser feitas em breve”, disse.

Em agosto deste ano, o governador Jerônimo Rodrigues falou a necessidade de readequações financeiras e disse que o valor atual da obra chega perto de R$ 13 bilhões, seis bilhões a mais do que o previsto inicialmente. Rui falou sobre os reajustes no contrato, assinado durante sua gestão como governador da Bahia, e culpou a pandemia pela situação. (G1)

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