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A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros está batendo recorde de retiradas em 2022. Nos seis primeiros meses do ano, os brasileiros sacaram R$ 50,49 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (7) o Banco Central (BC). O volume é o mais alto desde o início da série histórica, em 1995.
Saques da poupança superaram depósitos no 1º semestre; diferença foi de R$ 50,5 bilhões
O Banco Central informou nesta quinta-feira (7) que os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 50,5 bilhões no primeiro semestre de 2022. Segundo a instituição, os saques somaram R$ 1,808 trilhão nos seis primeiros meses do ano; e os depósitos totalizaram R$ 1,758 trilhão.
Os saques de poupança superaram os depósitos em R$ 19,665 bilhões em janeiro deste ano. De acordo com o Banco Central, essa foi a maior retirada líquida acima do volume de depósitos mensal já registrada pelo BC.
Pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou, em 2021, a terceira maior retirada líquida da história. No ano passado, os investidores sacaram R$ 35,5 bilhões a mais do que depositaram, informou hoje (6) o Banco Central (BC).
Impulsionada pela nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial e pela alta recente nos juros, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros registrou o quarto mês seguido de desempenho positivo. Em julho, os brasileiros depositaram R$ 6,37 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou nesta quinta-feira (5) o Banco Central (BC).
Pelo segundo mês seguido, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros registrou retirada líquida de recursos. Em fevereiro, os investidores retiraram R$ 5,83 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (4) o Banco Central (BC).
A caderneta de poupança teve entrada líquida –depósitos contra saques– de R$ 20,53 bilhões em junho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central. Trata-se do maior resultado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1995.
Com o novo piso histórico da taxa básica de juros, de 4,5% ao ano, a rentabilidade da caderneta de poupança passou a perder para a inflação projetada para os próximos 12 meses. Ou seja, o investimento mais popular do Brasil ainda menos atrativo em 2020.
O diretor do Departamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, Igor Vilas Boas de Freitas, informou nesta quarta-feira (24) que a distribuição de 100% do lucro do FGTS aos trabalhadores a partir deste ano vai gerar um rendimento superior à variação da poupança.
Donos de poupanças que tiveram prejuízos em planos econômicos têm até 2020 para aderir a acordo que prevê compensação; confira
Donos de contas-poupança que tiveram prejuízos provocados pelos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor II (1991) têm até 1º de março de 2020 para aderir ao acordo que prevê a compensação das perdas com os planos econômicos . O acordo valerá para quem entrou na Justiça – por meio de ação individual ou coletiva.
No caso de ações coletivas, o acordo vale para poupadores que acionaram a Justiça até 31 de dezembro de 2016, dentro do prazo prescricional de 5 anos. No caso das ações individuais, vale para aquelas ajuizadas dentro do prazo de prescrição (20 anos da edição de cada plano).