3 tratamentos para estrias no pós-parto

As estrias são um verdadeiro pesadelo na vida das mulheres. Elas surgem devido ao estiramento e quebra das fibras de colágeno e elastina que sustentam a pele. “Elas aparecem como linhas vermelhas, que anunciam o início de um processo inflamatório. Com o tempo, a inflamação regride espontaneamente e o corpo produz um colágeno mais espesso para cicatrizar o trauma. Aí as linhas se tornam brancas e podem ficar mais largas, com uma aparência enrugada, principalmente em locais de tração da pele”, diz a dermatologista Cristine Carvalho, diretora do Centro de Dermatologia e Estética, em São Paulo.   Na gravidez, com o aumento brusco de peso, a pele estica rapidamente, lesando as fibras de colágeno e elastina, principalmente nas partes do corpo que mais incham nessa fase, como abdômen, mamas, costas, glúteos e parte interior das coxas. “A alteração dos hormônios sexuais neste período, como estrógeno e progesterona, também podem provocar lesões nas fibras”, informa Cristine Carvalho.

Terapias úteis e eficazes

Apesar de ser um problema de difícil solução, combater as estrias não é uma batalha perdida. “As recentes, ou seja, as vermelhas são tratáveis, com lasers de diversos tipos, peelings e cremes contendo ácidos. Já as brancas ou antigas conseguem ser melhoradas, tornando-se quase imperceptíveis”, tranquiliza Karla Assed. Os tratamentos são feitos em combinações, nunca isoladamente, para que os efeitos terapêuticos e a melhora no aspecto das estrias sejam mais efetivos. “Assim, um resultado se soma a outro e, no final, temos uma melhora significativa das lesões”, justifica Adriana Vilarinho. A associação ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele da paciente. Atenção: evite a exposição ao sol durante a realização dos procedimentos. 

Tratamentos para estrias no pós-parto

1. Laser CO2 fracionado

Como é realizado o procedimento

Aplica-se anestésico local, 40 minutos antes, na área que será tratada. Na sequência, é aplicado o laser CO2 fracionado. O infravermelho cria um processo inflamatório local que estimula a formação de elastina e colágeno, promovendo a renovação da pele.

2. Fraxel

Como é realizado o procedimento

Aplica-se creme anestésico tópico e um gel, que ajuda no uso do aparelho. O fraxel estimula a formação de colágeno, atenuando estrias antigas e recentes, que ficam mais finas e superficiais. Ele lança um jato de laser que atinge a pele, deixando parte dela ferida e parte dela intacta. A área intacta estimula a cicatrização mais acelerada e a renovação da pele.

3. Dermaroller

Como é realizado o procedimento

Aplica-se um anestésico em creme por um período de 30 a 45 minutos. Na sequência, após a assepsia, entra em cena o aparelho. Trata-se de um rolo em formato de cilindro, com agulhas de 1,5 mm de profundidade, superfinas, por toda a sua extensão. Existem três tipos de aparelho: elétrico, a pilha e outro manual. Ele deve ser deslizado em várias direções sobre a parte afetada, causando microperfurações na região. Ao se contrair, durante a cicatrização, a pele ganha um aspecto mais liso e semelhante às áreas íntegras ao seu redor. Neste processo, há também elevação da pele (que fica deprimida quando há estria). Além disso, devido ao rompimento provocado pelas agulhas, as células da epiderme, das fibras elásticas e de colágeno se regeneram e, por migração, passam a ocupar o local anteriormente ocupado por uma estria, ou seja, a região se refaz, aos poucos. (Bebe.abril)

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