Na última quinta-feira (21), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, confirmou que a prorrogação do auxílio emergencial está sendo analisada, porém a estrutura de gastos ainda será analisada.
O estudo prevê que o recebimento do auxílio seja estendido por um ou dois meses, porém com valor reduzido de R$600,00 para R$200,00, e os saques devem ser realizados até agosto.
Segundo a advogada Ynnanjaia Kauana Rek a ideia é que o benefício seja estendido por mais um ou dois meses, porém há uma séria discussão em relação aos valores dessa prorrogação.
– A princípio o presidente e o ministro da economia Paulo Guedes se manifestaram favoráveis ao pedido de prorrogação, contudo o secretário especial da fazenda, Waldery Rodrigues, entende haver uma grande problemática para a manter o auxílio, sendo que se este for mantido deveria seguir a baliza do Bolsa Família. Destra forma, houve um progresso no sentido de que deverá sim haver a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, porém ainda nada está concreto em relação ao período, valores e como esse valor seria pago – explicou ela.
A grande dúvida da parcela da população que já recebe o auxílio é se ele seria prorrogado, dessa forma, sabe-se que deverá ser estendido por pelo menos mais dois meses, porém, quanto ao mais, é preciso aguardar as novas informações.
E a parcela da população que continua com a situação em análise, quase 10 milhões de pessoas, segundo a advogada, pode ter sua situação resolvida quando encerrar o período de cadastros, que deve ocorrer no próximo dia 03 de junho.
– Existem aproximadamente 9,7 milhões de pedidos em análise, segundo informação prestada pela Caixa Econômica, ou seja, realmente os pedidos encontram-se sendo analisados, correspondendo 4,8 milhões em reanálise e 4,9 milhões em primeira avaliação. O cadastro no programa poderá ser feito até dia 03/06, o que pode justificar a demora no término das análises – explicou. (Jornal Contábil)