Depois de se encontrar pela 1ª vez com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, o presidente afastado da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, voltou a defender o fim do Dia da Consciência Negra.
De acordo com o jornal “O Globo”, ele disse, se depender dele, a data não terá qualquer apoio do órgão federal, que destinado à preservação da cultura afro-brasileira.
“Claro que tem que acabar com o Dia da Consciência Negra que é uma data que a esquerda se apropriou para propagar vitimismo e ressentimento racial. Isso não é data do negro brasileiro, é uma data das minorias empoderadas pela esquerda que propagam ódio, ressentimento e a divisão racial. No que depender de mim, a Fundação Palmares não dará suporte a algum a essa data. Vamos revalorizar o dia 13 de maio e o papel da princesa Isabel na libertação dos negros”, disse.
Ele disse também que vai trabalhar pela valorização do dia 13 de Maio de 1888. Nesta data, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, para libertar os últimos 700 mil escravos no Brasil.
A nomeação de Camargo foi suspensa no último dia 4, pelo juiz Emanuel Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão.
(Metro1)