O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) quebrou o silêncio sobre o esquema que apontou a chamada “rachadinha” em seu gabinete, quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, além das acusações de lavagem de dinheiro.
Ele publicou um vídeo em suas redes sociais no qual critica o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça. Flávio ainda negou as acusações.
Sobre o depósito de quase R$ 2 milhões na conta do seu ex-assessor parlamentar, Fabrício Queiroz, Flávio falou que não tem relação com isso.
“Grande parte, a maioria esmagadora desses recursos são oriundas dos próprios parentes dele que trabalhavam lá também. Ele já falou isso publicamente, que geria os recursos da família. A família depositava o dinheiro em sua conta e ele fazia o que queria com o dinheiro. O que é que eu tenho a ver com isso?”, questionou.
Em relação às acusações de que teria lavado dinheiro por meio de uma loja de chocolate, o senador afirmou que não abriria uma loja franqueada se quisesse lavar dinheiro.
“Agora estão atacando a minha loja de chocolates, que foi comprada com recursos meus e da minha esposa. Tudo declarado no imposto de renda e informado à junta comercial (…) Se eu quisesse lavar dinheiro iria abrir uma franquia, que tem um controle externo da franquiadora e auditoria? Iria abrir uma outra atividade qualquer que não devesse satisfação para ninguém”, falou.
O filho do presidente Jair Bolsonaro também negou que tenha lavado dinheiro ao comprar e vender apartamentos em Copacabana, no Rio de Janeiro, em dinheiro vivo.
“A questão, agora, dos meus apartamentos. Virou moda. Só porque eu consegui comprar um apartamento num preço bom, eu estou lavando dinheiro com imóveis agora. Para que todos entendam: são duas quitinetes que eu comprei, de 29 m², sem vaga na garagem, ‘cacarecadas’, lá em Copacabana. Eu comprei de um grupo de investidores americanos que estava saindo do Brasil e óbvio que eu consegui negociar um preço melhor”, pontuou.
(Bahia.Ba)