Um homem suspeito de participar de um grupo que explodiu um posto bancário na cidade de Mulungu do Morro, no centro-norte baiano, morreu durante um confronto com policiais, no município de Lapão, que fica no norte do estado.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o caso aconteceu na quarta-feira (8), no povoado de Mosquito.
De acordo com a SSP, o suspeito, que não teve a identidade revelada, era investigado há quase três anos pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e era considerado um dos principais criminosos com atuação a ataques contra instituições financeiras, sequestro e roubo a mineradora da Bahia.
Equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Semiárido e das Rondas Especiais (Rondesp) Chapada receberam uma denúncia de que ele estava em uma casa, que ficava às margens da BA-432 e foram até o local.
Ainda segundo a SSP, os policiais encontraram um grupo de homens no local e houve um confronto. O suspeito foi baleado, socorrido e levado para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. Os outros integrantes do grupo fugiram.
O órgão informou que uma pistola, um carregador para o armamento, porções de maconha e um carro foram apreendidos no local do confronto.
Explosão de posto bancário
Uma câmera de segurança registrou o momento em que uma quadrilha invadiu a cidade de Mulungu do Morro e disparou tiros contra uma viatura e um quartel da Polícia Militar. A situação aconteceu em dezembro de 2019, depois dos criminosos explodirem um posto bancário no município.
As imagens mostram quando homens que estão em uma caminhonete branca, em movimento, atiram várias vezes no quartel e na viatura, que teve o vidro quebrado. Ninguém ficou ferido na ação.
De acordo com a Polícia Civil do município, cerca de 10 homens invadiram a cidade atirando e, em seguida, explodiram um posto bancário, que ficou destruído. Eles não conseguiram levar dinheiro.
Tiros também atingiram carros de moradores que estavam estacionados na rua. Foram tantos disparos, que um morador reuniu mais de 30 cápsulas nas mãos e registrou por meio de foto.