As aulas remotas nas escolas públicas e particulares do país devem permanecer até 31 de dezembro de 2021, como deve ser aprovado em resolução nesta terça-feira (6) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Com isso, as redes de ensino podem organizar seus calendários, com reposições de aulas perdidas e avaliações, não apenas até o fim deste ano.
De acordo com o Estadão, em documento no qual o jornal teve acesso, há uma recomendação para que as escolas não deem faltas aos alunos nesse período todo de pandemia, além de também não recomendar a reprovação em 2020.
Ainda de acordo com a publicação, é sugerido que se adotem “anos escolares contínuos”, ou seja, junte-se a série em que o estudante está em 2020 com a próxima, em 2021.
“O reordenamento curricular do que restar do ano letivo de 2020 e o do ano letivo seguinte pode ser reprogramado, aumentando-se os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021 para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior”, diz o documento.
“As consequências deste ano vão levar um tempo para serem resolvidas nas escolas. Mesmo que se imagine que haja vacina ano que vem, as escolas precisam se readaptar, é o que todos os países do mundo estão fazendo. É uma flexibilização que dá tranquilidade no replanejamento para 2021”, disse a relatora da resolução e conselheira do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro. (Bahia.Ba)