Uma ação conjunta da Polícia Civil com a Coelba flagrou “gatos” de energia em uma fábrica de plásticos em Cabeceiras do Paraguaçu, no Recôncavo, e em um garimpo clandestino em Santaluz, na região sisaleira. As ligações irregulares geravam um desvio de quatro milhões de quilowatts-hora (kWh), energia suficiente, por exemplo, para abastecer por um mês o município de Santo Amaro. Duas pessoas foram conduzidas às delegacias locais, e as unidades irregulares foram desativadas.
GARIMPO ILEGAL
Na zona rural de Santaluz, a ação identificou e apreendeu 600 metros de cabos, além de quatro medidores de energia irregulares. Os materiais eram usados para cometer o furto de energia. Em uma ação simultânea, em Cabaceiras do Paraguaçu, a operação apreendeu um medidor desviado de outra unidade. A fábrica produtora de materiais descartáveis tinha elevada carga instalada, o que caracterizou um desvio de milhões de quilowatts.
A Polícia Civil informou que os valores recuperados dos desvios de energia serão cobrados aos proprietários dos imóveis, o que implicará em arrecadação de impostos Estaduais e Federais que são revertidos para sociedade. Os alvos da operação foram mapeados através de análises nos softwares da Coelba, associados a sensores inteligentes que controlam o fluxo de energia elétrica na rede de distribuição.
Segundo o BN, a Coelba informou que furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. A pena vai até a oito anos de reclusão. Denúncias podem ser feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site www.coelba.com.br, na parte de Serviços, na aba Denúncia de Irregularidade.