Um quinto lote com 629 mil doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech está previsto para chegar ao Brasil nesta quarta-feira (26), em voo programado para chegar ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), por volta das 19h.
Até o momento, 2,8 milhões das 200 milhões de doses contratadas pelo governo federal já chegaram ao país. Em nota, a Pfizer reafirma o compromisso para cumprir o cronograma que prevê a entrega dos imunizantes até o final de 2021.
O avião com 629.460 doses deve decolar de Miami (EUA) por volta das 10h25. Assim que a aeronave chegar a Viracopos, um esquema de segurança da Polícia Federal é responsável por acompanhar o desembarque e transporte do imunizante até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).
Todas as entregas do imunizante, até agora, chegaram pelo Aeroporto de Viracopos. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O segundo lote com 629 mil doses foi entregue no dia 5 de maio, enquanto outras 628 mil doses, da terceira remessa, chegaram no dia 12 deste mês. A quarta remessa, com mais 629 mil doses, chegou ao terminal de Campinas no dia 19 de maio.
Condições especiais
As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda em 2020, a empresa informou ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que usa gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.
Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.
Histórico
A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.
Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.
A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.
O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. (Fonte: G1)