A bancada evangélica no Congresso tem pressionado o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a dar mais explicações sobre o suposto gabinete paralelo no MEC. Frontalmente atingidos, os parlamentares do grupo atuam para se desvencilhar do ministro. A avaliação é que, apesar de ser evangélico, Ribeiro não foi indicação deles.
Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que as explicações públicas dadas até o momento não foram suficientes. Para Cavalcante, o ministro ainda deve esclarecer o caso.
“(O ministro) tem a nossa fé na idoneidade dele, mas entendemos que a nota não é suficiente para que tudo fique devidamente esclarecido. Solicitamos que ele possa de outra forma, por coletiva de imprensa, live, como ele achar melhor, continuar outros esclarecimentos” disse Sóstenes.
Sóstenes disse ainda que, caso seja comprovado qualquer fato ilícito, todos os que o praticaram deverão ser punidos. “Nós não seremos complacentes em caso fique comprovado, depois do devido processo legal, com atos ilegais de quem quer que seja”, afirmou. (Bahia.Ba)