Seis meses após a morte da vereadora do PSOL, Marielle Franco, e do motorista dela, Anderson Gomes, o crime permanece sem respostas. No começo, 30 agentes trabalhavam para solucionar o assassinato, mas agora a equipe é formada por 20 investigadores. O inquérito sobre o crime já chega a 2 mil páginas. Com o efetivo reduzido, a Polícia Civil está analisando cerca de 40 mil páginas de dados de telefones celulares. De acordo com o G1, os agentes receberam das operadoras telefônicas uma quantidade enorme de mensagens de texto – e poucas de áudio – que foram trocadas na região do crime. Marielle e Anderson foram mortos a tiros no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, no dia 14 de março. Segundo o G1, trabalho dos investigadores será cruzar informações para saber se os telefones analisados aparecem em outros pontos da capital no dia do crime. De acordo com a Agência Brasil, a Anistia Internacional vai lançar nesta sexta-feira (14) a campanha “Quem Matou Marielle Franco?”. Uma tela de LED 360º de 5 metros, instalada em um caminhão, vai passar mensagens em frente a instituições públicas e da Justiça criminal no Rio. O veículo vai percorrer o Parque do Flamengo. Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, e parentes de Marielle Franco, são aguardados ao longo do dia no local. No site, a Anistia Internacional pede que as pessoas assinem uma petição de urgência das investigações do assassinato, a responsabilização dos envolvidos, proteção das testemunhas e garantias de que haverá o julgamento do caso. (Noticias ao Minuto)