O rapper Jay Z, nome artístico de Shawn Carter, está sendo acusado em uma ação civil de ter abusado sexualmente de uma menor de 13 anos em uma festa ocorrida após o MTV Video Music Awards no início dos anos 2000.
A denúncia, apresentada inicialmente contra Sean “P. Diddy” Combs, foi reaberta para incluir o nome de Jay Z no último domingo (8).
O caso está registrado sob o Ato de Proteção às Vítimas de Violência Motivada por Gênero do estado de Nova York e segundo o processo, a acusadora, identificada como “Jane Doe”, afirmou que foi abordada por um motorista que a convidou para uma festa organizada por P. Diddy. O motorista teria dito que ela “se encaixava no que Diddy estava procurando”.
Após ser levada ao local, descrito como uma casa branca onde celebridades consumiam drogas como maconha e cocaína, Jane relatou que foi orientada a assinar um documento de confidencialidade, sem receber uma cópia.
Na festa, Jane afirma que ingeriu uma bebida que a deixou tonta, levando-a a buscar repouso em um quarto. É nesse momento que, segundo o processo, Jay Z e Diddy teriam entrado no local e cometido o abuso.
Após o episódio, a jovem teria conseguido contato com seu pai ao parar em um posto de gasolina. Jay Z se manifestou sobre as acusações e negou os fatos. Em declaração à emissora NBC, o rapper afirmou: “Essas alegações são tão hediondas por natureza que imploro que você registre uma queixa criminal, não civil. Qualquer um que cometa tal crime contra um menor deveria ser preso. Essas supostas vítimas mereceriam justiça real se esse fosse o caso”.
Diddy, que também é citado no processo, continua negando as acusações. Seus advogados ainda não emitiram um comunicado sobre esta ação específica.