Morreu hoje (1º), aos 94 anos, na França, o cantor francês de origem armênia Charles Aznavour. Em mais de 70 anos de carreira, gravou 1.400 canções em pelo menos oito idiomas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e napolitano), e apresentou-se em lugares requintados, como Carnegie Hall, em Nova York, e Albert Hall, em Londres. Não foram divulgados detalhes sobre a causa da morte, nem horários do velório e sepultamento do artista. A imprensa internacional informa que a morte foi confirmada por um porta-voz. Nascido Hahnour Varinag Aznavourian, Charles Aznavour lançou mais de 100 álbuns, vendeu mais de 180 milhões de discos e participou de 60 filmes. Em 1998, Aznavour foi nomeado Entertainer of the Century pela CNN e usuários do Time Online de todo o mundo.
Reconhecimento: De acordo com seu fã-clube nas redes sociais, o cantor foi reconhecido como o melhor desempenho do século, com quase 18% do total de votos, superando Elvis Presley e Bob Dylan. Charles Aznavour cantou duetos com artistas, como Paul Anka, Plácido Domingo, Sting, Josh Groban, Mouskouri Nana, Mireille Mathieu, Dalida, Céline Dion, Laura Pausini, Bono, Carole King, Renaud Line, Serge Lama, Herbert Grönemeyer, Bryan Ferry e dois duetos póstumos com Frank Sinatra e Dean Martin. Aznavour usou sua fama para ajudar na causa dos armênios refugiados no mundo, colaborando financeira e politicamente. A fundação, criada por ele, destina-se à causa armênia. Yerevan, a capital da Armênia, abriga um centro cultural com o nome de Aznavour. O ex-presidente francês Jacques Chirac nomeou Aznavour um oficial da Legião de Honra por seu engajamento político e social. Em dezembro de 2008, o cantor recebeu a cidadania armênia, e ele era embaixador do país na Suíça e no Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância – desde 2009. *Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha