“A expectativa é que a festa gere uma renda em torno de R$ 50 milhões para a cidade” diz prefeito de SAJ

Além do aquecimento econômico do comércio, há também a lotação do setor hoteleiro e de casas de família

O jornalista Marcus Augusto com o prefeito Genival Deolino (PSDB) / Foto: Voz da Bahia

Bandeirolas coloridas, tecidos de chita e roupas quadriculadas tomam conta do comércio baiano durante o mês de junho por causa dos festejos juninos. Para este ano, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) estima que mais de 1,5 milhão de turistas participem do São João da Bahia, na capital e no interior, e movimentem quase R$ 1,6 bilhão na economia.,

Além do aquecimento do comércio, há também a ocupação do setor hoteleiro e o aluguel por temporada das casas de moradores locais, que costumam sair de seus imóveis nessa época do ano, para fazer uma renda extra com o aluguel para turistas que pretendem curtir os festejos juninos.

Em Santo Antônio de Jesus, que também fica no Recôncavo Baiano, a expectativa é de que a festa gere uma renda em torno de R$ 50 milhões para a cidade, conforme informou o prefeito Genival Deolino Souza ao G1 Bahia.

“Essa injeção na economia beneficia toda a rede produtiva, do pequeno agricultor até as grandes empresas. A festa gera cerca de 2 mil empregos diretos e um número incalculável de indiretos, quando se acrescenta a economia informal”, comentou.

Cerca de 100 mil pessoas devem passar por dia pela cidade, entre 22 e 25 de junho. “O número de turistas que visitam Santo Antônio de Jesus durante os dias do São João quase se equipara ao número de santoantonienses”, afirmou o prefeito.

A economia movimenta todos os setores da cidade, principalmente o hoteleiro, que tem ocupação de seus 1.250 leitos esgotados nos hotéis e pousadas. Neste período também aumenta a procura de aluguel de temporada, o que gera uma renda extra para os moradores que disponibilizam suas casas para os turistas.

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