Advogado é preso após atirar, pedir socorro e se cortar com vidro

Homem foi encontrado por PMs sujo de sangue após se cortar com vidro enquanto dizia “frases sem sentido”

Divulgação/ Polícia Civil

Um advogado, de 44 anos, foi preso após atirar duas vezes com um revólver dentro de um apartamento em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na madrugada de quarta-feira (4). Segundo Boletim de Ocorrência (B.O.) do caso, ele foi encontrado por policiais militares sujo de sangue no imóvel e, ao notar a presença dos agentes, quebrou uma janela de vidro com um soco e passou a se machucar com o material enquanto dizia “frases sem sentido”. A motivação do suspeito ainda não foi divulgada, segundo o portal G1.

De acordo com o B.O., a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender a ocorrência no prédio localizado no centro do município, e os tiros foram relatados aos agentes pelo zelador do edifício, que não teve a identidade divulgada. Conforme citado no documento, o suspeito possui registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), uma concessão de certificado de registro para pessoas interessadas em colecionarem armamentos ou realizarem tais atividades.

Ao chegarem no prédio, os agentes foram ‘recebidos’ pelo homem, que gritava por socorro na sacada enquanto arremessava objetos de vidro na equipe, relata o B.O.. Quando subiram até o andar indicado pelo zelador, ordenaram para que largasse a arma e, após de seguir a instrução, o suspeito, sem motivo divulgado pela corporação, passou a se machucar com o vidro. Ele foi algemado em seguida.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado para a ocorrência e, em determinado momento, um dos membros da equipe de socorro questionou o homem sobre o revólver encontrado com munição, e ele respondeu que era colecionador, mostrando o local onde estava o documento da arma.

A médica do Samu, deu um calmante ao suspeito, que foi conduzido à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, enquanto os policiais foram para a delegacia apresentar o revólver calibre 38 e as munições apreendidas.

O delegado requisitou a realização de perícia no local, assim como exame residuográfico (feito para descobrir se alguém fez uso de arma de fogo) nas mãos dele, que ainda não teve resultado divulgado. (Bnews)

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