A apresentadora do MasterChef Brasil (Band), Ana Paula Padrão, contou em seu Instagram seu processo de parar de usar sutiã no dia a dia. Ela relata que sua relação com a peça de roupa mudou durante o período de isolamento social, e usá-la deixou de ser uma obrigação.
“Aposentado? Nem tanto. Ele apenas mudou de função”, escreveu Ana Paula, em legenda de foto na qual segura um sutiã preto, rendado, com bojo. “Por que eu usava? Hoje acredito que para atender convenções sociais segundo as quais “não pega bem” sair por aí sem o tal.”
A jornalista conta que seus sutiãs ficaram na gaveta durante a pandemia, e ela precisou pensar duas vezes antes de voltar a usá-los com o retorno às atividades presenciais. “Que sentido faz usar uma peça de roupa para que os outros pensem isso ou aquilo de mim?”, refletiu. “Ora, isso é problema dos outros, não meu. Gente, que libertação!”
A apresentadora falou sobre a questão pela primeira vez em entrevista para o talk show “Fala Celio!”, do empresário Celio Ascar Jr. Nela, Ana Paula relembrou uma campanha publicitária de sutiã feita para a marca Valisére por Washington Olivetto em 1987.
Ao falar sobre o primeiro sutiã e o processo de amadurecimento feminino, ela contou: “Eu usei sutiã por décadas na minha vida, hoje eu uso muito menos. Por que eu cansei do sutiã”, riu. “Eu nunca encontrei um sutiã 100% confortável, e hoje eu só uso quando ele é parte da roupa, porque eu quero que ele apareça um pouquinho, porque tem um brilho, porque tem uma renda, porque tem uma cor…”
“Mas por causa da obrigação de usar sutiã, para parecer uma pessoa mais ou menos recatada… Eu ultrapassei”, disse.
Na publicação em seu Instagram, ela continuou: ” O que mudou foi me desobrigar do uso convencional do sutiã. Agora eu uso pra mim. Acho que cheguei atrasada a essa conclusão (eu sei, eu sei, já queimaram sutiã como símbolo da opressão feminina lá nos anos 60!!!), mas, gente, cheguei!”.
Nos comentários, seguidoras da jornalista compartilharam seus próprios motivos para usar ou não a peça, e até inseguranças relacionadas ao julgamento alheio.
Confira a publicação: