A Marinha do Brasil (MB) concluiu as análises e confirmou que as manchas de óleo que apareceram na semana passada na Praia de Itacimirim, em Camaçari, possuem o mesmo perfil químico do material que atingiu a costa brasileira em 2019. Cerca de 500 Kg do óleo foram retirados desde a última semana. A análise foi feita pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), parte do óleo de 2019 ficou submerso e o reaparecimento decorre, possivelmente, de fatores naturais relacionados com a maré de sigízia (maré com amplitude superior à média) e o regime de ventos e correntes, que provocaram uma ressaca. O resultado dessa combinação revirou os sedimentos e possibilitou o ressurgimento dos fragmentos, que já se encontram em estado avançado de decomposição natural.
A CPBA ainda informou que, nesta terça-feira (06), foi realizada uma reunião com representantes da Prefeitura de Camaçari, IBAMA, INEMA e ICMBio para definir estratégias para a remoção de futuros resíduos que venham a aparecer.
Conforme a Capitania, os órgãos ambientais e autoridades municipais permanecem monitorando a região afetada pelo ressurgimento do óleo e que as ações estão sendo realizadas de maneira criteriosa e cuidadosa, sob supervisão técnica do seu pessoal. Caso aviste óleo nas praias, disque 185. (Metro1)