Após se afastar da televisão em abril, Angélica revela que está trabalhando em um projeto próprio -e que ele não inclui ser primeira-dama. Segundo ela, a pausa na carreira era necessária, já que a apresentadora trabalha desde os quatro anos de idade. “Só descobri o que era fim de semana aos 28 anos, quando parei com os shows. Não tinha Natal, Páscoa, Réveillon. Precisava disso”, contou Angélica em entrevista ao jornal O Globo. Angélica deixou de apresentar o programa “Estrelas” em abril deste ano, após 12 anos à frente dele. Logo depois, investiu na carreira de atriz ao escolher viver a personagem Rebequinha no filme “De Perto Ninguém é Normal”. Em entrevista, ela disse que passou boa parte da vida tentando ajudar outras pessoas e que, agora, depois de muitos brainstormings e formatação de ideias, sua meta é apresentar um projeto próprio à direção da Globo em breve. Assim como fez seu marido Luciano em projetos como “Lar Doce Lar”, Angélica busca algo que tenha algum cunho social e que envolve generosidade. “O empoderamento feminino, essa palavrinha feia, mas necessária, está nos planos não só para a TV mas para a vida. Quero deixar um legado”, contou sobre o novo projeto.
Questionada sobre se apoiaria o marido em uma possível candidatura à Presidência, a apresentadora respondeu que isso não está entre os seus planos. “Ser presidente é um projeto de vida muito dele, não meu. Mas ele sabia que eu estava do lado dele. […] Faria meu trabalho como primeira-dama muito bem. Mas, no fundo, não era o momento. As coisas estão muito difíceis.”
Sobre as eleições, ela afirmou que não sabe ainda em quem votar, e que já mudou de opinião três vezes. Cautelosa sobre o assunto na internet, Angélica justificou que o online não é local de terapia. “As pessoas que te seguem não são suas amigas, não é com elas que você deve se abrir, desabafar. Você nunca vai me ver fazendo isso, nem campanha.”