Após agressão, professor da UnB teria perseguido aluno: “Idiota”

Boletim de ocorrência apura possível agressão e injúria de professor da UnB contra aluno. Centro Acadêmico cita assédio recorrente

Foto: Reprodução/ Metrópoles

O professor de matemática da Universidade de Brasília (UnB) acusado de agressão contra um aluno ainda teria perseguido o estudante e feito ofensas: “Idiota!”. O docente do curso de matemática é acusado de jogar um jovem contra a parede e proferir uma série de xingamentos, após a vítima derrubar água no docente acidentalmente. A Reitoria da instituição de ensino informou que apura as denúncias para tomar as “providências previstas”.

O caso, investigado pela UnB e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), aconteceu na manhã da última terça-feira (9/4), durante aula de Análise 3, do Departamento de Matemática. O aluno teria tropeçado e derrubado água no professor. Segundo testemunhas, o docente jogou o jovem contra a parede a ponto de chegar a machucar.

O estudante, então, teria corrido para fora de sala, para evitar mais agressões, e foi seguido pelo matemático, que proferiu uma série de xingamentos. A vítima fez boletim de ocorrência e a 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga lesão corporal e injúria.

Os estudantes chegaram a se manifestar contra o professor e escreveram na lousa e em papéis com avisos sobre o curso frases como “Vaza, desequilibrado” e “Agressor”.

O Centro Acadêmico de Matemática da UnB emitiu nota afirmando que o professor denunciado “regularmente comete assédio moral nas disciplinas que oferta, humilhando e destilando xingamentos aos estudantes”. “Nós, enquanto representantes dos alunos, tomaremos todas as medidas cabíveis para que o docente seja responsabilizado pela sua conduta e, além disso, pressionaremos todas as instâncias para que o processo corra o mais breve possível.”

Por meio de nota, a UnB comunicou que “tomou conhecimento dos fatos” e que “aguarda as manifestações formais do Departamento de Matemática, do docente e do estudante nas instâncias processuais da universidade, para análise e providências previstas nas normas”.

Fonte: Metrópole

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