Após prisão em flagrante em Feira, PF deflagra operação contra fraudes

Rio de Janeiro - O empresário Eike Batista sai do Instituto Médico-Legal (IML) onde fez exame de corpo de delito e é encaminhado ao presídio Ary Franco. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A fim de desarticular um grupo criminoso que fraudava benefícios previdenciários em diversos estados do Brasil, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Senha Forte na manhã desta quarta-feira (23). Os agentes apuraram que o grupo promovia a inclusão fraudulenta de dependentes/ curadores fictícios nos sistemas do INSS para obter valores indevidos.

Essa investigação culminou na prisão em flagrante de falsos dependentes/ curadores em Feira de Santana, em maio do ano passado. No momento, eles tentavam sacar cerca de R$ 80 mil, referente a um benefício manipulado.

Já nesta nova etapa, o objetivo é cumprir seis mandados judiciais – três de prisão temporária e três de busca e apreensão nas cidades paulistas Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos e São Paulo. Os alvos são justamente pessoas que costumavam arregimentar os falsos dependentes/ curadores nos estados.

De acordo com a PF, o prejuízo estimado ultrapassa a marca de R$ 31 milhões, relacionados a mais de 100 benefícios previdenciários suspeitos, e esses números devem crescer. Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles associação criminosa (art. 288, CP), estelionato previdenciário (art. 171, §3º do CP), inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão. (Bahia Notícias)

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