A Festa da Banana foi cancelada duas vezes – uma pela Justiça da Bahia e outra pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento seria realizado dos dias 4 a 13 de junho, e custou R$ 2 milhões em recursos do município.
A polêmica do cancelamento da festa surgiu porque Teolândia foi uma das cidades afetadas pelas chuvas que caíram no estado baiano no final de 2021. Desde 26 de dezembro, o município está em estado de emergência e recebeu R$ 2,3 milhões do governo federal – valor próximo ao gasto pela gestão com o evento.
O cachê dos artistas foi destacado pelo MP-BA, que fez o pedido de cancelamento à Justiça.
O festival começou no sábado (4) e terminaria no dia 13 de junho. Entre as 28 atrações que se apresentariam, o MP-BA destacou cinco cujos cachês eram superiores a R$ 100 mil:
- Gusttavo Lima: R$ 704 mil;
- Unha Pintada: R$ 170 mil;
- Adelmário Coelho: R$ 120 mil;
- Marcynho Sensação: R$ 110 mil;
- Kevy Jonny e Banda: R$ 100 mil.
Prefeita cita pandemia e chuvas
A prefeita da cidade de Teolândia, no sul da Bahia, fez um discurso no palco da Festa da Banana, na noite de domingo (5), para anunciar o cancelamento do evento, que teria show do cantor Gusttavo Lima. O evento começou no sábado (4) e só seria encerrado na próxima segunda-feira (13).
Maria Baitinga, conhecida como Rosa, disse que organizou a festa para levar “alegria” para a população, que enfrenta a pandemia da Covid-19 e os reflexos das chuvas que caíram na região, no final de 2021. (G1)