Depois de dois jogos seguidos em casa, o Bahia se prepara agora para atuar longe dos seus domínios. Neste domingo (27), o Esquadrão enfrenta o Palmeiras, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. A partida começa às 20h, no estádio Allianz Parque, em São Paulo.
O Bahia tem a missão de manter o bom momento na parte de cima da tabela. Com 11 pontos, inicia a rodada na quarta colocação, dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores. E os tricolores têm motivos para ficar confiantes mesmo com o time atuando fora da capital baiana.
Como visitante, o Bahia conquistou bons resultados na atual edição do Brasileirão. Na segunda rodada, arrancou um empate por 3×3 com o Red Bull Bragantino. Na quarta, o final foi feliz, com triunfo por 2×1 sobre o Ceará no Castelão.
O Palmeiras tem credenciais de respeito: é o atual campeão da Libertadores e da Copa do Brasil. Por outro lado, vive momento de pressão além da habitual desde o vice-campeonato paulista, em maio. Na Série A, apesar de estar colado no Bahia na classificação, o clube vem de derrota para o Bragantino por 3×1 fora de casa. E nos bastidores, a relação entre o técnico Abel Ferreira e o presidente Maurício Galiotte ficou um pouco tensa após as cobranças públicas do treinador por reforços.
Diante de todo o contexto, o volante Patrick, 21 anos, formado na base palmeirense antes de chegar ao Bahia em 2020, prega pés no chão. “A gente sabe que é um jogo difícil, poucos jogos no Campeonato Brasileiro são fáceis. A gente tenta tornar o jogo fácil, contra o Athletico tivemos dois jogadores a mais, mas não foi fácil. Contra o Palmeiras temos que entrar com a mesma mentalidade que iniciamos os jogos para conseguir sair com os três pontos de lá”, afirmou.
A cautela de Patrick não é em vão. O Palmeiras tem sido uma pedra no sapato do tricolor nos últimos anos. O time baiano não vence o alviverde desde 2012, quando Souza marcou duas vezes na vitória por 2×0, pelo Brasileirão, em Barueri (SP). De lá para cá as equipes se enfrentaram outras 13 vezes, com seis derrotas do Bahia e sete empates.
“Temos que manter o nosso estilo de jogo, temos criado uma identidade e isso vem ajudando. A gente entra em campo sabendo o que vai fazer, e quem entra depois também sabe. Essa rodagem do elenco, com todo mundo tendo o mesmo pensamento, ajuda a estar lá em cima na tabela”, continuou Patrick.
O volante, aliás, vai enfrentar o Palmeiras pela primeira vez como jogador profissional. Assim como o goleiro Matheus Teixeira e lateral Matheus Bahia, que também foram formados na base do alviverde e chegaram ao Esquadrão para compor o time sub-20. Matheus Bahia, inclusive, volta ao time após cumprir suspensão.
Quem não deve estar em campo no Allianz Parque é o zagueiro argentino Conti. Ele machucou a coxa durante a vitória sobre o Athletico-PR, na quinta-feira, e dificilmente terá condições de jogo. A tendência é que Luiz Otávio seja o parceiro de Juninho, mas não será surpresa se Lucas Fonseca ganhar a vaga. Thonny Anderson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, também está fora.
“Lucas (Fonseca) é uma das lideranças desse grupo. Mesmo não jogando, é capitão, tem uma ascendência muito grande. Ele tem uma participação efetiva em toda a construção do vestiário, é um cara extremamente atuante. E tenho nele uma confiança muito grande. A condição de jogar ou não são opções, detalhes”, explicou Dado Cavalcanti.
Confira as prováveis escalações:
Palmeiras: Vinícius Silvestre; Marcos Rocha, Felipe Melo, Renan e Victor Luís; Danilo Barbosa, Gustavo Scarpa e Raphael Veiga; Rony, Willian e Deyverson. Técnico: Abel Ferreira.
Bahia: Matheus Teixeira, Nino Paraíba, Luiz Otávio, Juninho e Matheus Bahia; Patrick, Daniel e Thaciano; Rossi, Gilberto e Rodriguinho. Técnico: Dado Cavalcanti. ( Correio da Bahia)