Cai índice de homicídios em Feira de Santana em comparação a setembro do ano passado

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

A Polícia Civil de Feira de Santana registrou redução no índice de homicídios em setembro de 2018, comparado ao mesmo período no ano passado. Foram 19 homicídios neste ano e 25 em outubro de 2017. Não houve registro de latrocínio (roubo seguido de morte) em setembro deste ano, e em relação aos casos de homicídios, 17 homens foram mortos, sendo 16 a tiros e um a facadas. Dois deles eram menores de 18 anos. Duas mulheres foram mortas. Nos dois casos as vítimas foram assassinadas a tiros. Em setembro também foram registradas duas mortes em decorrência de ação policial. Homicídios registrados em áreas das Companhias Independentes da Policia Militar (CIPM):

64ª CIPM: 02 homicídios
65ª CIPM: 06 homicídios
66ª CIPM: 07 homicídios
67ª CIPM: 04 homicídios

O delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios, atribui a redução a três fatores: o trabalho em conjunto entre a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público e o Poder Judiciário; a prisão de acusados de praticar vários homicídios na cidade e a volta da Operação Visão Noturna, que atua principalmente nos finais de semana, com reforço do policiamento em locais com índices altos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). Também houve aumento no número de armas apreendidas. O coronel Luziel Andrade, comandante do Policiamento Regional Leste (CPRL) informou ao Acorda Cidade que em toda a região foram apreendidas 105 armas. Além disso, houve 284 prisões e 194 apreensões de drogas. “O crime é muito dinâmico. Nossas ações são intensificadas de sexta a domingo por conta dos índices e os dias de maior incidência passaram a ser terça, quarta e sexta. A dinâmica do crime é muito variável e tem muitas vertentes. Estamos realizando operações internas, estamos trabalhando, a Polícia Militar não para e não vai recuar de jeito nenhum. Às vezes temos sucesso nas operações e às vezes eles conseguem praticar o delito”, declarou. Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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