Chuva deixa cerca de 202 mil endereços sem luz em São Paulo

Número de residências afetadas foi informado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB)

Foto: Defesa Civil | Divulgação

Cerca de 202.674 endereços ficaram sem energia elétrica em São Paulo na noite desta quarta-feira, após temporal que atingiu a capital e região metropolitana. O número de residências afetadas foi informado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), em publicação feita nas redes sociais com base em dados da Enel.

Segundo a Enel, a empresa “restabeleceu o fornecimento de energia para 70% dos clientes impactados pelas fortes chuvas e rajadas de vento de até 55 km/h que atingiram parte da área de concessão da distribuidora na noite desta quarta-feira”. A companhia destacou ainda que reforçou equipes em campo para normalizar o serviço e que as regiões Norte e Oeste foram as mais afetadas.

O Corpo de Bombeiros publicou que recebeu 131 chamados para quedas de árvores na Região Metropolitana, entre 18h de quarta e a manhã desta quinta-feira, além de 11 ligações para enchentes e alagamentos e o registro de oito desabamentos.

Queda de granizo foi registrada pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE-SP) nos bairros da Consolação, no Centro e no no Itaim Paulista, na Zona Leste. No aeroporto de Congonhas, rajadas de vento chegaram a 40,7km/h, enquanto na região de Santana e Tucuruvi, na Zona Norte, os ventos alcançaram 56,1km/h.

A Defesa Civil de São Paulo contabilizou um total de 36 atendimentos. Na manhã desta quinta-feira, 33 cruzamentos com faróis foram apagados por conta da falta de energia.

Eventos climáticos extremos estão previstos para os próximos dias na região metropolitana de São Paulo. Para esta sexta-feira, a Defesa Civil emitiu alerta informando novos temporais, com raios e granizo acompanhados de rajadas de vento intensas. Os ventos podem chegar até 100 km/h antes ou durante os temporais.

Há menos de duas semanas, chuvas com ventos intensos deixaram cerca de 4 milhões de pessoas sem energia no estado de São Paulo. A Enel foi alvo de críticas pela demora de seis dias para o restabelecimento do serviço.

(A Tarde)

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