Com recorde, o orçamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para 2020 foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (10), após apresentação de números e projeções pelo diretor de esportes, Jorge Bichara, e o presidente Paulo Wanderley. Segundo o GloboEsporte.com, serão R$ 322,398 milhões, com R$312,934 milhões provenientes de loteria, R$ 5,714 milhões de recursos próprios e de R$ 3,750 milhões da Solidariedade Olímpica Internacional (SOI), sendo o maior valor da história.
Ainda de acordo com a publicação, o destaque é o percentual destinado à atividade fim, que é o esporte. 84% dos mais de R$ 312 milhões vindos da Lei Agnelo Piva (Loterias), correspondendo a R$ 267 milhões, com 16% ficando para o restante da engrenagem. O resultado deste investimento é a preparação final para os Jogos de Tóquio, que serão realizados em 2020.
Durante sua apresentação, Jorge Bichara afirmou que o Brasil tem potencial para superar as 19 medalhas conquistadas na Olimpíada do Rio em 2016. Em seguida, o diretor foi mais conservador, mas salientou que acredita que 22 modalidades podem lutar para chegar à fase final da competição.
“Os Jogos Olímpicos reúnem os maiores talentos do mundo. Acreditamos que podemos fazer um número bom de medalhas, mas não quero falar ainda em superação de marcas anteriores. Em relação às modalidades, a meta é ter medalhas em um número acima de dez. Trabalhamos com 22 modalidades com potencial de chegar à fase final das disputas, de disputar”, afirmou Jorge Bichara.
Já o presidente do COB, Paulo Wanderley, afirmou que a economia foi feita para a reta final de preparação para Tóquio.
“Foi o maior valor de todos os tempos graças a um de nossos pilares: austeridade. Essa economia foi feita para termos recursos para esse momento final da preparação para Tóquio”, declarou o presidente. (Bahia Notícias)