Cresce o número de cães abandonados no Centro de S. A. de Jesus; a AMO Animais procura o Voz da Bahia

Foto: Voz da Bahia

O número de cães abandonados cresceu no Centro de Santo Antônio de Jesus andando pelas ruas, avenidas e demais vias de Santo Antônio de Jesus, uma cena está se mostrando muito comum: animais de pequeno porte, em especial cães, circulam livremente. Eles vagam pela cidade à procura de água, comida ou, simplesmente, de alguém que lhes dê um pouco de atenção. Esse cenário, além de doloroso para os bichinhos, representa um grave problema de saúde pública para o município. A Amo animais através de Cíntia Leal, uma das diretoras da ONG, entrou em contato com o Voz da Bahia para falar sobre essa problemática que a preocupa. Segundo a diretora, a instituição presta um serviço voluntario recolhendo e cuidando de caninos que se encontram em situação de perigo.

Castração de animais: Segundo Cíntia, se a ONG que já tem cerca de 8 anos atuando na cidade tivesse o devido apoio já teria diminuído muito o número de cachorros de rua através da castração. Ela explicou que muitas vezes uma cadela no cio acaba atraindo uma grande quantidade de cães, “essa é a problemática que a gente vive na cidade, uma cadela no cio arrasta 20, 10 cachorros atrás. É a questão da castração. Por que em outros Estados, em Salvador, os cachorros de rua são castrados? O que impede de serem castrados? Cadê o projeto que foi aprovado pela Câmara de Vereadores sobre a castração de cachorros de rua, a ONG e pessoas de baixa renda? Essa é a questão, o equilíbrio porque se a gente já tem oito anos. Se já tivesse uma campanha de castração pelo menos a 3 anos para cá não teria mais animais na rua”, explicou. Cíntia também apontou medidas que poderiam evitar toda essa situação, como por exemplo: “castração gratuita ou cada empresário assumir a castração de 2 ou 3 cachorros desses; vacinação gratuita de doenças contagiosas como: cinomoses, leishmaniose; compromisso da prefeitura para construção da ONG com mais rapidez para poder recolher esses animais e manutenção por que existe um custo mensal (ração, material de limpeza, alimentação para os funcionários, salários dos funcionários…)”, apontou. 

Como amenizar a situação: A dirigente da Amo Animais ainda passou orientações para população como uma forma de amenizar o problema quando se identificar entre os animais uma fêmea, “e até que a ONG seja construída e tenha ajuda necessária pra se manter, é bom orientar as pessoas pra quando verem esse tipo de situação de muitos animais juntos, observar se tem uma fêmea que certamente estará no cio e se puderem recolher essa fêmea até passar esse período é o ideal”, sugeriu. (Reportagem e Fotos: Voz da Bahia)

Veja abaixo as fotos enviadas ao Voz da Bahia durante essa semana no Centro de SAJ:

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