Pantanal pode até contar com poucas cenas de nudez –especialmente quando comparada com a versão original exibida pela extinta Manchete (1983-1999)–, mas a essência sensual da saga está sendo mantida no remake da Globo. Esses momentos em que o rio vira o motel da novela das nove incendeiam o imaginário do público.
Do bumbum de Jove (Jesuita Barbosa) aos seios de Maria Marruá (Juliana Paes), os corpos dos personagens são os protagonistas quando eles tomam banho como vieram ao mundo –ou aproveitam a liberdade campestre para fazer sexo com seus parceiros ao ar livre.
A Globo optou por diminuir a frequência e, principalmente, a maneira em que são apresentadas tais sequências. Na nova versão de Pantanal, há abundância de planos gerais e ângulos estratégicos, que escondem os seios das atrizes, por exemplo. É uma forma de evitar a fama de apelativa que a versão de 1990 chegou a ter.
Mesmo na cena em que Jove decide tirar a roupa e mergulhar no rio, a direção do folhetim teve um cuidado para não mostrar demais. Quando o rapaz começa a tirar a tanga, por exemplo, a opção foi trocar o enquadramento –apesar de parte do bumbum do ator ter sido “colocado para jogo”.
A cena em questão é a mesma que gerou críticas ao caráter do filho de José Leôncio (Marcos Palmeira). Afinal, ele simplesmente ficou peladão na frente de Juma (Alanis Guillen) sem nenhuma explicação. Ainda minimizou o estranhamento da menina-onça, ao afirmar “ser só um corpo”.
Há quem critique a escolha da emissora de diminuir as cenas de nudez. Na opinião de muitos fãs, os nus artísticos são formas de mostrar a integração do homem e da mulher com o ambiente pantaneiro. Por outro lado, tem de se questionar a objetificação dos corpos –especialmente o feminino.
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