O desemprego no país caiu de 12,5% para 11,8% no trimestre encerrado em julho, em comparação ao período de fevereiro a abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD) divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada desceu de 13,2 milhões para 12,6 milhões de brasileiros em relação aos três meses anteriores. A queda nos indicadores veio principalmente do crescimento do emprego informal, com o contingente de trabalhadores por conta própria batendo recorde histórico.
O desemprego também caiu na comparação anual. Frente ao trimestre encerrado em julho do ano passado, a taxa desceu 0,5 pontos porcentuais. Na ocasião, 12,3% da população estava sem emprego, total de 12,8 milhões de pessoas.
“A elevação de 1,2 milhão de pessoas no contingente de ocupados, com redução significativa da pressão sobre o mercado de trabalho (menos 609 mil pessoas desocupadas), provocou essa retração considerável na taxa”, diz o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, em relatório.
De acordo com o IBGE, é o setor informal que vem puxando a queda no desemprego. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 11,7 milhões de pessoas, novo recorde registrado, com alta de 3,9% frente ao trimestre anterior e de 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018. Já aqueles com emprego formal somam 33,1 milhões, contingente que permaneceu tecnicamente estável, segundo o IBGE. Foi registrada alta de 0,6% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 0,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. (Veja)