O diretor do Arsenal de Guerra em São Paulo será exonerado do cargo após 21 metralhadoras terem sido furtadas em um quartel de Barueri, na Grande São Paulo. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (19) pelo General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste. As informações são do g1.
De acordo com o general, as investigações apontaram que há militares envolvidos no desvio, mas a quantidade e nomes deles serão mantidos em sigilo. Além disso, militares temporários também serão expulsos.
Ainda conforme o general, os militares de carreira serão submetidos a conselho de justificação ou disciplina, caso seja comprovada a participação dos mesmos. Com isso, todos os processos da organização militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargo de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais responsabilidades.
Para Maurício Vieira Gama, o episódio de furto é visto como “inaceitável’ e afirmou que “não medirá esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento no mais curto prazo”. “Tudo está sendo investigado e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei”, garantiu.
Segundo a linha de investigação, as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento. O general acredita que o furto tenha acontecido entre 5 e 8 de setembro. (BNews)