É pecado um cristão jogar na loteria? Pastor explica o tema e dá a sua resposta

Foto: Reprodução

Em várias partes do mundo, mas principalmente no Brasil, a popularidade dos “jogos de azar” é altíssima. São jogatinas que vão desde à loteria da Caixa Econômica Federal, como de instituições municipais e negócios conhecidos como “jogo do bicho”.

Com esse lastro de opções de jogos de azar, é comum parte dos cristãos acabar depositando uma “fezinha” na loteria, por exemplo. Enquanto alguns mantém essa prática sem qualquer dor na consciência, outros possuem dúvidas quanto à possível natureza pecaminosa da aposta.

Pensando nisso, o pastor e escritor Renato Vargens gravou um vídeo para responder a seguinte colocação: é pecado um cristão jogar na loteria? Para o líder religioso, essa é uma questão que depende muito da consciência individual de cada pessoa.

Contudo, o pastor explicou que, no geral, a intenção de quem resolve apostar em jogos de azar vai de encontro ao ensinamento bíblico sobre trabalho e finanças. Isso, porque, segundo Vargens, Deus condicionou o sustento humano ao esforço do “próprio suor”, como diz a Bíblia.

A possibilidade de ganhar dinheiro fácil numa aposta lotérica, portanto, vai de encontro a esse princípio bíblico. Renato Vargens, contudo, não quis cravar um julgamento sobre os jogos de aposta, se recusando a dizer se é pecado ou não.

O líder religioso disse não fazer apostas, apontando de modo geral que a prática reflete, ainda que implicitamente, uma intenção pecaminosa devido à ideia de ganho fácil, algo típico desses jogos.

“É destrutivo”

O pastor John Piper, por sua vez, já chegou a fazer um alerta contra os jogos de azar, apontando que “a loteria não se tornou uma indústria milionária devido à sua grande produção de ganhadores”, mas sim por causa da aparente exploração da esperança dos mais pobres.

Como os mais pobres são os maiores apostadores, dado à expectativa de mudar de vida, o pastor argumentou que esse é o público mais afetado, por exemplo, pelo vício nos jogos. Com isso, ele conclui:

“Comportamentos de dependência são mais comuns entre os pobres, e viver por gratificação imediata em vez de adiada é mais comum entre os pobres. O jogo com financiamento público alimenta esses tipos de hábitos, que são destrutivos para a vida das pessoas.” 

Assista:

Gospel Mais / por Will R. Filho

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