Apenas no primeiro semestre de 2021, no Brasil, foram registrados cerca de 64.300 casos de sífilis adquirida. Este número é 16 vezes maior do que em todo o ano de 2010, quando 3.936 pessoas foram diagnosticadas com a infecção sexualmente transmissível (IST). Os dados são do Ministério da Saúde.
Os homens são a maioria dos infectados. Eles representam mais de 62% dos casos de disseminação da bactéria causadora da infecção.
O aumento expressivo da doença pode ser justificado pela falta de tratamento adequado – aumentando, assim, a disseminação – e a falta do uso de preservativo, como a camisinha.
A sífilis também pode ser transmitida para o bebê. Nos primeiros seis meses deste ano, 10.968 crianças menores de um ano de idade tiveram sífilis congênita, ou seja, quando é transmitida pela mãe.
Para as gestantes, a sífilis pode causar sérias complicações, como aborto espontâneo, parto prematuro e até mesmo o feto pode sofrer com malformação ou cegueira. (Metro1)