Escolas que abrigam desalojados por chuvas em Salvador só poderão ter 50 pessoas, caso sirenes sejam acionadas

Chuva forte em Salvador nesta segunda-feira (20) — Foto: Gabriel Gonçalves/G1

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (20), dia de chuva forte em Salvador, o prefeito ACM Neto explicou que, com a pandemia do coronavírus, cada escola que abriga desalojados só poderá ter até 50 pessoas, casos as sirenes de alerta sejam acionadas.

“O protocolo tradicional determina o encaminhamento para uma escola municipal, até fazer triagem e definir quem fica na escola e quem recebe auxílio aluguel, quem tem condição de voltar para casa. Existe um trabalho de triagem. No caso de agora, a determinação é que, caso tenha que acionar a sirene, nenhuma escola deverá concentrar mais de 50 pessoas. Existe um decreto que impede que qualquer tipo de concentração supere 50 pessoas”, disse o prefeito.

“Em condições normais, poderia reunir 500 pessoas em uma só escola. Agora não. Pegamos a escola de referência, dela há uma subdivisão entre unidades da mesma região. Escolas próximas onde as pessoas serão destinadas caso seja necessário dar início ao processo de evacuação”, acrescentou.

Alagamento no bairro do Stiep, na manhã desta segunda-feira (20), em Salvador — Foto: Renan Pinheiro/TV Bahia
Alagamento no bairro do Stiep, na manhã desta segunda-feira (20), em Salvador — Foto: Renan Pinheiro/TV Bahia

Segundo o boletim da Codesal, Salvador registrou na manhã desta segunda-feira 116 ocorrências provocadas pela chuva. O número inclui seis alagamentos de imóveis, duas árvores caídas, cinco desabamentos de muros, dois desabamentos parciais de imóveis e 42 deslizamentos de terra.

ACM Neto espera que, apesar da forte chuva, não seja preciso soar a sirene nesta segunda-feira.

“Vamos rezar para que isso não precise acontecer. As medidas que tomamos levam em consideração, primeiro, preservar vidas. Entre ter uma pessoa na encosta, com risco da casa escorregar, e segura em uma escola, vou colocar ela em segurança. Mas não vou permitir ter aglomeração”, pontuou. (G1/Ba)

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