Estado da Bahia amplia atendimento pelo SUS ao contratar 102 novos leitos na capital

Foto: Divulgação

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, assinou nesta segunda-feira (3), um contrato com o Hospital Alayde Costa para ampliar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes que necessitam de cuidados intensivos e de longa permanência. De acordo com o secretário, serão aplicados mais de R$ 24,2 milhões por ano na contratação de 102 novos leitos, sendo 20 de Terapia Intensiva (UTI). “A unidade atenderá pacientes com o perfil de ortopedia e clínica médica de longa permanência, a exemplo de indivíduos que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) e não possuem condições sociais ou físicas de serem acompanhados no programa de internação domiciliar”, afirma Vilas-Boas. Um dos impactos positivos é na geração de emprego e renda. O hospital representa 300 novos postos de trabalho, entre médicos, enfermeiros e outros profissionais. Técnica em laboratório e análise clínica, Marluce Carvalho, 30 anos, conseguiu pela primeira vez um trabalho na área que estudou.  “Eu tinha mais ou menos cinco meses procurando e consegui essa oportunidade na área, estou muito feliz. Isso representa felicidade porque está difícil emprego”. O hospital também possui um centro de hemodiálise que atende 260 pacientes, 210 na própria unidade e 50 em casa. O paciente Roberto de Carvalho Vieira, 40 anos, ficou internado no Hospital do Subúrbio durante cinco meses e agora pode voltar para casa. “O tratamento era excelente, mas batia uma tristeza porque sentia vontade de estar em casa. Agora está melhor, estou em casa, com a família, com o filho, com minha mãe. Melhorou 100%”. Segundo o diretor do hospital, Cesar Filho, a grande conquista da hemodiálise é a  possibilidade da não internação. “Pacientes estáveis, que têm condições de estar em casa, vão deixar de ser mantidos em hospitais por falta de unidades de hemodiálise crônica. Aqui o paciente pode vir, fazer o tratamento e voltar para sua casa. Nos hospitais havia muita gente internada há mais de cinco meses, em condições de alta. Eles vão aos poucos agora recebendo alta”. (BN)

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