Foto: divulgação/Manuela Lemos
Para ajudar um paciente que não sabia ler, a estudante de medicina Manuela Lemos prescreveu a receita de um jeito diferente. Ao invés das indicações por escrito, colocou desenhos e fitas coloridas. Em uma das consultas, foi descoberto que o paciente hipertenso e diabético, que estava em acompanhamento há três meses tomava os medicamentos “da forma que achava certo” e não seguia o tratamento por não saber ler. Quando retornou a UBS Condor, em Belém, para mais uma consulta, o senhor foi atendido por Manuela, que adesivou as caixas junto com a médica do módulo de Medicina da Família e Comunidade, Raysa Pinheiro, e preparou a prescrição para o senhor que apesar de ter os remédios marcados não lembrava o significado das fitas e sabia apenas identificar as horas no relógio. Raysa teve a ideia de marcar as medicações com fitas coloridas para ajudar os pacientes que não sabiam ler a identificar as caixas. Após a irmã de Manuela divulgar em uma rede social uma foto da prescrição, a publicação viralizou e teve mais de 40 mil compartilhamentos. “Confesso que foi um atendimento muito emocionante, até a Manu lagrimou (eu vi)! Para encerrar o dia, recebo uma marcação no facebook, com a nossa receitinha e mais de 40 mil compartilhamentos da mesma. O que eu quero com isso? Somente AGRADECER! Ao contrário do que muitos pensam, ser MFC não é fácil, mas a gente aprende a superar as dificuldades com amor”, comentou Rayssa em um agradecimento publicado em rede social. (Aratu)