Foto: Reprodução Galáticos Online
A juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, definiu nesta quinta-feira que José Maria Marin cumprirá sua pena no Centro Correcional de Allenwood Low, na Pensilvânia, uma penitenciária de segurança mínima para homens. O ex-presidente da CBF encontra-se atualmente preso no MDC do Brooklyn – famosa pelas más condições dadas aos prisioneiros. A transferência para a cadeia em questão havia sido um dos pedidos da defesa do réu no julgamento que aconteceu no dia 22 do mês passado. No despacho, a juíza recomendou cuidados especiais e pediu para que a penitenciária monitore “as condições de saúde” de Marin, que tem 86 anos. Além disso, ele também terá ajuda com tradução. Marin foi condenado a quatro anos de prisão por seis crimes cometidos na época em que foi presidente da CBF (entre 2012 e 2015) e a Copa Libertadores da América, Copa do Brasil e Copa América. A investigação feita pela justiça americana se tornou pública em maio de 2015, quando José Maria Marin e mais cinco dirigentes de futebol de outros países foram presos em um hotel na Suíça. À época, o dirigente brasileiro aceitou ser extraditado para os Estados Unidos e ficou de 2015 a dezembro de 2017 em prisão domiciliar, em seu apartamento de luxo, no prédio Trump Tower, em uma das áreas mais caras de Nova York. Ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero (que foi suspenso pela FIFA) também foram denunciados pela justiça americana por receber propina e cometer os mesmos crimes pelos quais Marin foi condenado. Mas como o Brasil, por lei, não extradita seus cidadãos, eles não são julgados em Nova York. (BNews)