Feira: Polícia Civil prende três acusados de praticar golpes com chips telefônicos

Foto: SSP/BA

A Polícia Civil de Feira de Santana cumpriu três mandados de prisão temporária contra duas mulheres e um homem na manhã desta quinta-feira (6), durante a Operação Off-line. De acordo com o delegado titular da 1ª Delegacia, Deivid Lopes, os três foram presos por estelionato. Segundo as investigações, os três suspeitos trabalhavam como vendedores externos para uma operadora telefônica e estariam aplicando golpes contra a empresa e contra pessoas que eram abordadas por eles para aderirem aos planos propostos. Ainda segundo o delegado, os acusados fraudavam contratos com dados das vítimas e vendiam chips para outras pessoas com a oferta de serem gratuitos. Assim, as empresas de telefonia deixavam de receber o pagamento dos clientes cadastrados e estes, sem saber que estavam cadastrados, não transferiam nenhum dinheiro às empresas. Algumas das vítimas chegaram a ter o nome negativado por conta do golpe. Segundo uma operadora de telefonia, que realizou a denúncia, os três suspeitos tinham como função na empresa captar clientes para fechar contratos junto à operadora. “Contudo, foi verificado que o nível de inadimplência dos clientes estava muito alto, muitos contratos estavam sendo fechados, mas os clientes não estavam pagando. Quando a operadora iniciou o contato com esses clientes verificou que esses clientes não tinham autorizado o fechamento do contrato e sequer sabiam que tinham vínculo com as operadoras envolvidas”, afirmou o delegado.  

De acordo com o site Acorda Cidade, o número exato de vítimas não foi contabilizado, mas as operadoras já identificaram cerca de 100 contratos até agora. “No final das contas eles geravam um prejuízo para as operadoras que prestavam o serviço sem receber por isso, geravam prejuízos para as pessoas que estavam cadastradas na linha, mas que não tinham nenhuma relação com o contrato e acabaram com seus nomes negativados por conta dos dados usados indevidamente”, completou Lopes. A prisão temporária tem duração de 30 dias podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Os três foram conduzidos para o Conjunto Penal de Feira de Santana. As investigações continuam em andamento.

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